SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS AVANÇADAS? CUSTOS MAIS BAIXOS? VOLUME MAIS ALTO? QUAL SERÁ O SEGREDO?

Durante os mais de 15 anos que atuei no mercado de distribuição de combustíveis, essa era a pergunta que mais respondia. Muitas vezes com: Não sei! Mágica! Entre outros. Mas a realidade de mercado é que por mais que sua gestão atenda os princípios mais inovadores e de baixo custo, essa diferença não chega a 5%. O que faz-se desconfiar de uma diferença de preços maior que isso.
Depois das denuncias feitas pelo governador de SP Tarcísio, mostrado em artigo aqui no blog, a imprensa finalmente virou os olhos para um problema que não é novo, mas que tem crescido a passos largos. A operação de redes de postos, distribuidoras, usinas de etanol e até refinarias por criminosos que adultera, roubam, sonegam impostos e estão livremente num mercado em que o governo atual diminuiu em mais de 70% a fiscalização por corte de gastos.

A luta por combate a sonegação e a enganação do consumidor é feita, patrocinada e divulgada pelo próprio setor que arca com o prejuízo de competir com concorrentes altamente desleais e com margens totalmente desproporcionais. Como disse em artigo publicado aqui no blog em junho desse ano, o preço baixo pode ser um indicativo forte de adulteração, sonegação ou roubo.
“Entende-se que quando um posto adquire produto roubado ou adulterado, parece ser lógico que ele precisa se livrar rapidamente desse combustível para poder excluir qualquer prova do ato e para isso nada melhor que baixar o preço para atrair mais consumidores ao seu estabelecimento e assim vender, aquela carga ou lote, em menos tempo. Na maioria das vezes, esse posto esta vendendo bem mais barato e ganhando muito mais que seus concorrentes. E os revendedores que não cometem essas fraudes, não enganam seus clientes, as vezes são chamados de “ladrão” por vender mais caro. São alvo até de investigação do poder público por “abuso no preço”, enquanto quem realmente frauda e engana o consumidor, não sofre retaliação.” (PREÇO BAIXO DEMAIS É O MAIOR INDICATIVO DE FRAUDE E DE PRODUTOS ADULTERADOS)

Recentemente, no mês de julho desse ano, vimos o caso da COPAPE E ASTER num esquema fraudulento que torna a competição inglória e altamente prejudicial. Casos como esse se espalham por todo o Brasil num setor em que a lavagem de dinheiro é a principal utilização desse tipo de negócio, tornando o mercado uma carnificina de margens retirando da competição empresários que trabalham correto, pagam seus impostos e não enganam o consumidor.
Apesar de ações como essa do Ministério Público, o combate ainda está muito isolado e desorganizado, com isso, prende-se uma quadrilha aqui, nascem outras 10 ali. É necessária uma intervenção federal para desarticular esse tipo de crime que lesa o consumidor, o revendedor de postos de gasolina, as distribuidoras e até o governo federal, já que a estimativa de sonegação do caso COPAPE/ASTER chega aos 30 bilhões de reais. Para um governo que tanto aumenta impostos, diminui incentivos, um valor como esse já justificaria ações mais coordenadas em busca de arrecadação.

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