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Pix: Da inovação desacreditada ao domínio absoluto dos pagamentos no Brasil

Desde o seu lançamento em 2020, o Pix transformou completamente a forma como brasileiros pagam, recebem e se relacionam com o dinheiro. O que começou como uma promessa do Banco Central se consolidou como o principal meio de pagamento do país — com adesão massiva de consumidores e empresários de todos os setores. Neste artigo, mostro por que sempre acreditei nesse caminho, trago dados concretos da evolução do Pix e explico como essa tecnologia se tornou parte do cotidiano no varejo, especialmente em postos e lojas de conveniência.

Quando o Pix foi lançado, em novembro de 2020, havia muita desconfiança no ar. Muita gente dizia que seria um “TED gratuito” ou mais um modismo digital. Mas eu já dizia: o Pix não era apenas um novo meio de pagamento — era o início de uma nova lógica de consumo.

Gratuito, instantâneo, 24/7 e acessível. Essas quatro palavras mudaram completamente o relacionamento entre consumidores e negócios. E no varejo — principalmente no nosso setor de postos, lojas de conveniência e mercados — o impacto foi imediato.

O pequeno empreendedor percebeu rapidamente: se posso receber à vista, sem pagar taxas e com mais agilidade, por que continuar preso às maquininhas?
E o consumidor também entendeu: pagar via Pix é rápido, simples e seguro.

📈 Gráfico 1 – Transações via Pix no Brasil (2020 a 2024)

Foram de 0,1 bilhão em 2020 para mais de 45 bilhões em 2024.

Do zero ao topo das transações pode-se constatar que houve uma evolução crescente e constante dos valores transacionados que mesmo com denuncias de golpes e tentativas de desvios, o PIX se tornou queridinho dos pagamentos do consumidor, diminuindo a utilização do uso de dinheiro em espécie, assim como demais formas de pagamento.

Pagar é um ato que faz parte do processo de compra e do dia a dia de todo consumidor brasileiro e mundial, por isso essa facilitação trazida pelo PIX atendeu uma expectativa gigantesca das pessoas por mais agilidades, mais velocidade e segurança. Estes aspectos impulsionaram o PIX a chegar até onde chegou.

📊 Gráfico 2 – Participação do Pix no total de transações

Hoje, o Pix já é responsável por cerca de 39% de todas as transações do país — superando cartões de débito e crédito, somados.

A evolução do Pix não se resume apenas ao número de transações. Em termos de volume financeiro movimentado, a mudança é ainda mais expressiva. Em 2020, os pagamentos via Pix eram quase insignificantes diante dos tradicionais cartões e do dinheiro em espécie. Mas, a partir de 2021, essa realidade começou a mudar de forma acelerada, com adesão crescente de consumidores e empresas de todos os portes.

Enquanto o dinheiro físico perdeu espaço ano após ano, os cartões de crédito e débito mantiveram um crescimento modesto. Já o Pix disparou. Em apenas quatro anos, o volume de pagamentos realizados por meio da ferramenta saltou de pouco mais de R$ 1 trilhão para mais de R$ 10 trilhões em 2024 — superando isoladamente todos os outros meios de pagamento. Essa escalada representa não só a eficiência da tecnologia, mas também a busca por praticidade e economia nas operações financeiras.

Esse comportamento é reflexo de uma mudança profunda na lógica de consumo no Brasil. O consumidor quer rapidez, segurança e, acima de tudo, autonomia. Já o varejista — especialmente nos setores de conveniência, combustíveis e mercados — viu no Pix uma forma de reduzir custos com taxas de maquininhas e receber na hora, o que se traduz em mais capital de giro e flexibilidade no dia a dia do negócio.

O que vem por aí?

O Pix já revolucionou a forma como o brasileiro realiza pagamentos. Mas o mais impressionante é que essa transformação ainda está só no começo.

Nos próximos meses, o Banco Central deve lançar o Pix Automático, uma funcionalidade voltada para cobranças recorrentes — ideal para mensalidades, assinaturas, parcelamentos e contas fixas. Com isso, empresas e prestadores de serviço terão mais previsibilidade de recebimentos, e os consumidores, mais comodidade e controle.

Outra novidade aguardada é o Pix Garantido, que permitirá o parcelamento de compras com segurança e sem a necessidade de cartões de crédito. Essa funcionalidade pode representar um divisor de águas para o varejo, especialmente para negócios de ticket médio mais alto, como abastecimento completo, oficinas, farmácias, conveniência e delivery.

E, olhando ainda mais adiante, vem aí o Pix Internacional, que tornará possível enviar e receber valores entre países de forma instantânea, com custos reduzidos e integração a carteiras globais. Isso abre um novo horizonte para empresas brasileiras, turismo, intercâmbio e comércio exterior.

Em pouco tempo, será comum ver o Pix integrado a sistemas de abastecimento em postos, apps de delivery, assinaturas de serviços e até compras em sites estrangeiros — tudo com a mesma simplicidade que hoje usamos para pagar um cafezinho.

Conclusão

Enquanto muitos desconfiavam da viabilidade do Pix, eu sempre acreditei que ele chegaria ao topo.

Porque conheço o consumidor brasileiro.
Estudo seus hábitos há anos.
E aprendi uma lição fundamental: quando uma tecnologia resolve um problema real, ela não apenas se espalha — ela muda comportamentos.

A popularização do Pix não foi obra do acaso.
Foi a consequência lógica de uma ferramenta bem construída, com foco no que realmente importa: acessibilidade, velocidade e confiança.

O Pix já é o maior meio de pagamento do Brasil.
E o melhor disso tudo? O futuro ainda está só começando.

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