A cada ano, é normal uma empresa analisar tendências e novidades no mercado. Algumas não passam de furada, outras não decolam enquanto outras explodem. O que tem se visto a cada dia são decisões tomadas por presidentes de empresas que tem trazido enorme prejuízo para os acionistas. E a questão da forma como essas decisões são tomadas é que chama a atenção.

Pode-se citar dezenas de exemplos, mas concentre-se em três linhas. Primeiro sobre os carros elétricos. Muito se especulou, empresas investiram pesado, veja o caso da Raízen que pretendia dominar o mercado de carregamento de carros elétricos. Hoje com dificuldade financeira, teve que se desfazer do projeto da Raizen Power. A segunda linha mostra os erros que aquisição de empresas e alto endividamento. Todos, com raríssimas exceções, que chegaram ao posto máximo das empresas viveram ou conhece o modelo de governança do partido que hoje ocupa o poder. Muita gastança, pouca governança e falta de equilíbrio fiscal.
A terceira linha é justamente a falta de foco nos clientes. Por incrível que pareça existe nas cabeças empresariais uma falta da expressão conhecida como “Chão de Fábrica”. As modalidades de contratação de CEO´s tem esquecido que na base da pirâmide estão os que fazem o negócio acontecer e os clientes. Estes não estão sendo olhados, ouvidos ou utilizados como fonte de sabedoria. Um engano fatal que a vida de jatos e dezenas de reuniões diárias, tiram o foco do presidente para o que mais importa.

INVESTIMENTOS NOS CARROS ELÉTRICOS
Por que grandes empresas investiram pesado nesse mercado, mesmo quando os sinais eram de desaceleração mundial? Veja que existe uma diferença entre desacelerar e voltar atrás. A verdade é que muito se tem levado para as empresas do imediatismo vivido nas redes sociais. Em que as decisões se transformam em ordens e aquilo passa a vigorar trazendo receitas imediatas recheando o caixa da empresa. Infelizmente não acontece assim.
Parece que tudo é para ontem, e que as coisas acontecem como visto nas fotos e vídeos das redes e as decisões são tomadas desenfreadas e sem um estudo profundo. Parece que não se pesquisa mais. Os departamentos de marketing têm se transformado em agências de publicidades de redes sociais. E, empurrado pelo imediatismo das redes, recheado os setores decisórios das empresas de leads e insights sociais.
Vimos nisso no caso da locadora HERTZ, que encomendou 60.000 carros a Tesla e acabou ficando apenas com 40.000 e devolvendo 20.000 para a fabricante. Entender esse caso é simples, mas precisa análise. Isso não está invalidando os veículos elétricos e sim testificando uma decisão sobrestimada feita pela empresa. Eis um ponto particular que a questão deste artigo trás: Onde estão os CEO’s que não estão analisando as curvas, nuances de mercado, pesquisas de campo e situações geoeconômicas?

OLHO NO OLHO DO CLIENTE
Falar que o consumidor é o centro de todo o mercado, não é mais clichê que dizer que todo cliente tem razão. O ponto não é esse. A questão é como uma informação tão difundida, tão clara e conhecida, não é colocada em prática? Porque os presidentes e diretores das empresas insistem em passar mais de 70% do seu tempo dentro dos escritórios e em reuniões fatídica e intermináveis?
Quando se fala que o “chão da fábrica” é o lugar mais importante que se tem na empresa, estamos afirmando a importância precisa daqueles que fazem todo e qualquer negócio acontecer. parafraseando o grande artista cantor e compositor Milton Nascimento que disse: “todo artista tem de ir aonde o povo está”. trazemos para o mercado a ideia de que todo presidente ou diretor, tem de ir aonde o cliente está.
Quando se trata de distribuidoras de combustíveis alguém pode dizer que essa é uma tarefa impossível, será? Se considerar o número de bandeiras que a Vibra afirma ter, são pouco mais de 8.450 postos em todo o país. Considerando redes e clientes com mais de um posto, pode-se dividir esse número por três, teremos pouco mais de 2.800 revendedores. Dizer que é uma tarefa impossível, já fica estranho.

Se fosse enumerar os diversos casos existentes e recentes, num artigo não caberia. Mas fica a reflexão de que as decisões nas empresas não podem ser tomadas de qualquer jeito, a qualquer momento para atender uma “trend” do mercado. Não é assim que funciona. Muita pesquisa, muita análise, mesmo num mundo corrido como temos hoje, são necessárias antes de decisões que impactem o futuro da empresa. Isso serve para grandes, médias e pequenas empresa.

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