Nesses quase 4 meses de viagem pelos EUA não poderia deixar de falar sobre o impacto que o setor de farmácias tem no varejo do tio Sam. O mercado farmacêutico brasileiro é intenso e também um exemplo a ser seguido de mix, posicionamento, marca e atendimento.
As farmácias americanas tem tudo o que se precisa ou se pode encontrar em qualquer loja de varejo, isso mesmo. Claro que resguardadas as questões de público e localização. O mix de produtos está longe de ser padronizado e atende especificamente a região do raio de ação daquele estabelecimento.
Pode-se citar roupas, brinquedos, alimentos prontos, alimentos especiais, eletro eletrônicos, instrumentos musicais, cartões diversos como o pass de pedágio, artigos para casa. Uma infinidade de produtos que faz a farmácia parecer uma loja de departamento. Afinal, o consumidor que compra apenas medicamentos não existe, ele compra tudo. As farmácias americanas são de todo tamanho, parecido com a diversidade brasileira, mas quanto mais localizado em áreas residenciais, os estabelecimentos proporcionam uma variedade de produtos e serviços que você não encontra por exemplo no centro.
Essa possibilidade de gerir seu mix de acordo com o público é tão normal e enraizado nos EUA que parece que estamos atrasados nisso, quando na verdade não. Apenas o varejista e empresário brasileiro não tem o hábito de gerir seu layout de loja considerando dados demográficos, estudos de caso, pesquisa de mercado e finalmente um plano de negócios em que se possa vislumbrar e antecipar os dissabores e obstáculos a enfrentar.
Esse planejamento estratégico é tão evidente no setor farmacêutico americano que eles ampliam seu leque de opções como contraponto ao varejo que, sempre que pode, está oferecendo produtos e serviços farmacêuticos. Lá se pode chamar de briga de gigantes. O Walmart costuma ter farmácia nas suas lojas maiores, em que apenas o balcão com medicamentos controlados fica fora do alcance do consumidor, enquanto todos os demais produtos, também vendidos pelas farmácias e até mesmo no supermercado, ficam expostas em gondolas no meio da loja em que quando você passa, não se dar conta de que está na farmácia e sim no mesmo ambiente da loja que entrou.
Esse formato é tão comum por lá que ajuda no processo de acesso do cliente a produtos, mesmo que você encontre naquele setor, produtos que também estão em outro dentro do supermercado. Chance dupla de se comprar algo. Essa mentalidade focada em vendas que precisamos aprender com o mercado americano. Ele é altamente voltado para o consumo e para isso tem que predispor o máximo de produtos, facilitando extremamente a vida do cliente tornando o fluxo suave e sem atritos.
Trecho do livro – Vivendo o Varejo Americano: Uma viagem no coração do consumo Ed. Offset. 2024
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