O País da Tesla, que tem o maior número de veículos elétricos assim como o de pontos de carregamento, luta diariamente para criar uma atmosfera favorável à troca dos carros movidos a combustão pelos elétricos.
É sem dúvida um dos inúmeros desafios enfrentados pelos EUA. Apesar dos números gigantescos do mercado, os carros movidos a eletricidade ainda não atingiram patamares acima dos 15% na totalidade do país, e ainda enfrenta a disputa pela mesma energia que é usada para esquentar os lares nos invernos, cada ano mais rigorosos.
O cenário chega a ser altamente distorcido quando se fala de estados produtores de gasolina versus estados não produtores, assim como entre grandes centros e cidades menores. O mundo entendeu que precisa iniciar o processo de transição energética o mais rápido possível. Também escolheu a massa de consumidores de logística menores, tais como os consumidores finais, como alvo principal, por saber que iniciar a transição no transporte de carga e logística maiores seria perda de competitividade e dificuldade de convencer os lobbys dos setores.
Sobrou então para os consumidores a tarefa de assumir o ônus da transição, em alguns casos sendo forçado a escolher o carro elétrico. O gigantismo norte-americano trouxe dezenas de visões diferentes sobre a eletromobilidade e o consumidor. Vamos discorrer entre as duas vertentes mais populares: os que amam o carro elétrico e os que odeiam.
“Se você pensa em viajar, não alugue um carro elétrico!”. Contou uma motorista que tinha parado num parque de carregamento da Tesla, montado no estacionamento de uma empresa de fast food no estado de Oklahoma. Oportunidade incrível de entender o perfil de quem aluga um carro elétrico para viajar.
A entrevista durou menos de uma hora, mas alguns aspectos relevantes podemos pontuar. O carro elétrico precisa de um planejamento detalhado de carregamento durante sua viagem na estrada. Assim como o carro a combustão, sua autonomia não é tão distante, o problema é o tempo gasto em se esperar o carregamento nos pontos de parada. Estes são muitos nos EUA. Além do mais, o gasto por se carregar mais rápido, ainda é maior que os carregadores lentos, o que dificulta ainda mais o planejamento.
Para o consumidor norte-americano, viajar pelas suas estradas excelentes, com uma infraestrutura de causar inveja aos europeus, é questão de hábito. Eis um dos pontos que influencia muito nos preços de transportes públicos, ainda mais o aéreo. Dependendo da distância, o tempo perdido de deslocamento até o aeroporto, tempo antes do embarque exigido pelas companhias aéreas, tempo de viagem, aterrisagem, espera pelas bagagens e deslocamento do aeroporto (alguns aeroportos americanos são verdadeiras cidades) até seu destino, a viagem pelas estradas americanas são uma opção viável, saudável e mais segura. Estamos quase um século de distância da logística e infraestrutura americana de rodagens, imagine as demais.
Trecho do livro – Vivendo o Varejo Americano: Uma viagem no coração do consumo Ed. Offset. 2024
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