Fazer compras em uma loja de conveniência no Reino Unido pode custar até 1/5 a mais do que comprar os mesmos itens nas mesmas filiais das empresas de lojas de conveniências que possuem supermercados maiores, quando se trata de possuir ou não o cartão de fidelidade dessas redes a diferença é ainda maior.

As lojas de conveniência chegaram ao Brasil na década de 80 trazidas pelas grandes companhias de petróleo vieram no momento em que o mercado brasileiro não operava final de semana. Geralmente o comércio fechava as suas portas ao meio-dia de sábado voltando às suas atividades na segunda-feira pela manhã. O que deixavam um vácuo de tempo em que somente as lojas de conveniência tinham produtos alimentícios e de necessidades para vender durante esse período. Essa “exclusividade” fez com que o mercado de conveniência cobrasse mais caro.
Além da questão do horário, um mix de produtos menor, uma quantidade de fornecedores reduzida e um poder de compra pequeno, esse segmento acabou tendo preços diferenciados a maior do que os demais mercados. É importante lembrar que vários segmentos passaram pelo mesmo problema, como podemos citar as pequenas redes de supermercados, os supermercados de bairros, os mercadinhos e as farmácias, que encontraram a solução de comprar altos volumes e se tornarem competitivos ao se aliarem em cooperativas de compras.

Hoje, espalhadas pelo Brasil, temos diversos pequenos e médios negócios que sobrevivem as competições com grandes redes através de um processo de compra em conjunto com seus concorrentes, mas aliados no mesmo propósito de ter poder de compra. Apesar de alguns acharem que isso é nocivo para a indústria, ao contrário, é menos trabalhoso, menos burocrático e melhor, logisticamente falando, trabalhar com centrais de compras consolidadas, entregarem em um único endereço e deixar que as cooperativas façam a logística da última milha.
Talvez o que falte para as lojas de conveniência seja algo parecido com o que os outros entes do mercado conseguiram fazer para sobreviver a concorrência dos grandes. Assim como no Brasil, a Europa também tem essa diferença de preços entre lojas de conveniência e supermercados, o que torna muito mais destoante quando se tratam de redes de supermercados que possuem lojas de conveniências com o mesmo nome e mesmo assim trabalham com precificação diferente de acordo com a loja.

Nos Estados Unidos, o mercado de lojas de conveniência é extremamente competidor, graças a incrível logística proporcionada pelo país, que faz com que os produtos consigam chegar em seus destinos num custo infinitamente menor que na Europa e no Brasil. Quem se beneficia com isso são os consumidores que possuem mais opções de compra, atendidos por uma variedade específica próximo da sua casa, sem a necessidade de adentrar em grandes super centers e assim otimizar seu tempo.
O Brasil ainda precisa amadurecer quando se fala de logística, e mais do que isso precisa entender que o segmento de lojas de conveniência é extremamente relevante, principalmente no momento atual em que o conceito de mercado de proximidade está ativo na mente do consumidor, e precisa se organizar para comprar melhor, para ter melhores preços, para melhorar suas margens e competir com os grandes supermercados.
Tudo isso passa pela união do setor, que precisa ter voz e se tornar ativo nessa luta de comprar com preços mais competitivos, de se unir como o mercado deixando as diferenças concorrenciais no campo da concorrência e pensando seu negócio como um todo.

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