Sempre que se tem queimadas ou decisões que impactam o meio ambiente, vemos uma cobrança desproporcional e até injusta. O Brasil tem excelentes índices de controle de emissão de gases poluentes, maior geração de energias renováveis do planeta e ainda um agro negócio impactante que impulsiona o processo de troca de carbono.
Com o início do governo Trump, tem se assistido um foco na industrialização americana baseado na queima de combustíveis fósseis como forma de baratear e impulsionar o mercado americano dando mais competitividade junto ao comércio mundial. Isso mostra o quão avançado estamos nos quesitos de emissões e quanto o Brasil pode dar show em qualquer mesa de debate ambiental.
Mas para que isso aconteça é necessário que se entenda o valor do posicionamento brasileiro junto aos demais países e busque cada dia mostrar ao mundo o valor agregado nos processos de emissão de gases, num país onde se tem a gasolina menos poluente do mundo. Pode-se melhorar? Claro que sim! O Brasil precisa pagar um alto preço por essas melhoras? Não!
ENERGIA RENOVÁVEL:
Em dados mais atuais o Brasil bateu, em 2023, o índice de 93% de energia gerada de fontes renováveis, ou seja, energia limpa. Esse percentual indica a geração de 70,2 mil megawatts médios (MWm) por meio de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa.
O País atingiu, em 2023 um crescimento de 63% na geração de energia distribuída, onde os consumidores geram sua própria energia, principalmente a partir do uso de energia solar. Mesmo com aumento de impostos e barreiras governamentais para esse tipo de geração.
EMISSÕES DE GASES POLUENTES:
A Europa emite 7 vezes mais gases poluentes que o Brasil. Totalizando, com números de 2019, 3,5 bilhões de toneladas de CO2, indicando a disparidade entre o que se cobra de iniciativas por lá e por aqui. Só por esse número, se pode entender a necessidade urgente da Europa de trocar seus veículos por carros elétricos.
Já no Brasil, com o tamanho da geração de energia renovável em comparação com as emissões, mostra que não existe uma “necessidade urgente” da conversão dos veículos a combustão para os eletrificados. Parece que a Europa quer dividir seus custos com o resto do mundo. No Brasil, essa pressão não cola, ou pelo menos, não deveria pegar.
COMBUSTÍVEL VERDE:
Há décadas que o Brasil adotou o etanol como combustível verde e vem ampliando sua utilização, enquanto temos uma infraestrutura bem desenvolvida para o uso de etanol e uma frota significativa de veículos flex, a Europa ainda está em fases iniciais de adoção desse biocombustível. A diferença principal está nos incentivos governamentais e na disponibilidade de infraestrutura para abastecimento de etanol.
Na Europa, o uso de etanol é menos comum comparado ao Brasil. A maioria dos veículos europeus são projetados para funcionar com gasolina ou diesel, e o etanol não é amplamente disponível como combustível. No entanto, alguns países europeus, como a Suécia e a Finlândia, têm iniciativas para aumentar o uso de biocombustíveis, incluindo etanol, como parte de seus esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
“SE A EUROPA PRODUZISSE UM TERÇO DO ETANOL QUE O BRASIL PRODUZ, LÁ NÃO SE TERIA NENHUMA VÍRGULA SOBRE A INDICAÇÃO DE TROCAR OS CARROS A COMBUSTÃO POR VEÍCULOS ELÉTRICOS”
ROBERTO JAMES (Autor e Pesquisador)
O País precisa aprender a se posicionar e não exigir de seus consumidores que pague a conta de países que não fazem o dever de casa. Estamos muito bem no cuidado ambiental, é claro que sempre se precisa melhorar, mas quando comparado aos países que tentam impor metas ao Brasil, estamos bem a frente, incluindo a maioria dos países desenvolvidos.
Aqui no Brasil o carro elétrico deve ser opção e não imposição. Se as empresas querem produzir, vender carros elétrico aqui, que o façam entendendo que a infraestrutura necessária para a sua popularização não deve ser subsidiada pelo dinheiro de impostos do contribuinte. Não é justo o consumidor pagar mais caro por uma tecnologia que vai diminuir as emissões, se o país está bem à frente dos demais países do mundo, no quesito de baixas emissões.
O Brasil possui excelentes índices de controle de emissão de gases poluentes e é líder mundial na geração de energias renováveis, com um setor de agronegócio que contribui para a troca de carbono. Em contraste, a Europa, que emite sete vezes mais gases poluentes que o Brasil, busca alternativas como carros elétricos para reduzir suas emissões. Entretanto, a conversão de veículos a combustão para elétricos não é uma necessidade urgente no Brasil devido ao seu alto uso de energia renovável e à adoção do etanol como combustível verde, enquanto na Europa, a infraestrutura para etanol ainda está em desenvolvimento.
Apesar das pressões internacionais, o Brasil deve continuar a destacar suas conquistas ambientais e não ceder a exigências que prejudicam seus consumidores. O país já possui uma das gasolinas menos poluentes do mundo e tem potencial para liderar debates ambientais. A infraestrutura necessária para a popularização de carros elétricos não deve ser subsidiada pelo dinheiro de impostos do contribuinte brasileiro, visto que o país está bem à frente dos demais países do mundo em termos de baixas emissões.
Esse conteúdo é um oferecimento de LBC SISTEMAS – impulsionando, há 30 anos, o sucesso da revenda de combustíveis e conveniências
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