Altos impostos, fiscalização seletiva, falta de incentivos, contratos leoninos com fornecedores assim como a concorrência desleal são algumas das dores da revenda de combustível que ficam de fora das políticas públicas governamentais. Expondo uma dificuldade maior por parte dos postos de sobreviver nesse mercado feroz.
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Por trás do caso das blusinhas da Shein com a taxação para compras de baixo valor estava o lobby do varejo brasileiro que tentava, junto ao governo, manter competitividade junto as empresas internacionais que se aproveitavam das isenções para ganhar mercado das empresas brasileiras. No mercado de combustíveis qualquer tentativa de defender o setor, nesse patamar é visto de forma errada pela sociedade, porque o governo não compra a briga das centenas de milhares de postos de trabalhos promovidos pela revenda.
Parece que o governo ganha com qualquer caos gerado no mercado de combustíveis cuja a culpa seja lançada aos donos de postos isentando o sistema de promover um ambiente saudável de disputa. Desde que isso gere preços mais baixos mesmo sendo através da concorrência desleal. Em 2024 o governador de São Paulo, foi o primeiro agente governamental a admitir a concorrência desleal que existe com grupos organizados que operam postos de gasolina para lavar dinheiro.
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Isso aconteceu pela omissão do estado em fiscalizar de forma igual todo o mercado. Sendo assim, espalhando pelo país todo, várias formas de se enganar o consumidor. Essa ausencia do estado, talvez se dê pelo fato dos impostos na cadeia de combustíveis ser tributada na fonte, deixando para lá o que acontece depois porque o quinhão do estado está garantido.
Casos diversos, eclodindo pelo país, de postos com controle de volume nas bombas, combustível adulterado, combustíveis roubados tem aguçado a mídia para o foco no setor. A lista é intensa, mas o combate é vazio, vago e sem organização. Quem sofre com isso? Além do cidadão, o revendedor honesto, que cumpre a lei, que paga os demais impostos, que não engana o consumidor e ainda sai mal na história, muitas vezes chamado de ladrão por vender mais caro que o concorrente, mesmo quando o cliente é enganado no outro posto, que está ganhando mais que o revendedor honesto.
Não é um caminho fácil, mas tem que ser tomada alguma atitude antes que se vire a curva no “não tem mais vota”. É necessário que o consumidor entenda que, na busca por menores preços, pode se deparar com enganadores que estão te vendendo gato por lebre, e você acabe financiando esse mercado que lesa você e toda a sociedade.
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Esse conteúdo é um oferecimento de LBC SISTEMAS – impulsionando, há 30 anos, o sucesso da revenda de combustíveis e conveniências
Somos focados na melhoria das relações humanas e apaixonados pela melhor experiência de consumo e fidelização dos consumidores. Com uma cultura de ruptura, inovação e constante evolução, buscamos sempre impactar positivamente a qualidade de vida de todos os envolvidos na operação, administração e gestão.
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