A política de acompanhar preços internacionais nunca deixou de existir, visto que sob a desculpa de importação de até 40% dos combustíveis refinados, as distribuidoras fazem reajustes semanais sem que o mercado revendedor tenha ao certo a clareza de quanto é esse impacto e se ele está sendo repassado de forma correta.
O governo anterior, sob a premissa de deixar o mercado de combustíveis se regular e passar suas oscilações para cima e para baixo, adotou para a Petrobras, a Política de Paridade Internacional, mais conhecida como PPI. Em épocas de instabilidade, essa política pode parecer desfavorável para o consumidor, mas a médio e longo prazo, esse tipo de política joga para o poder político o ônus das oscilações negativas para a população.
A verdade é que a PPI nunca deixou de existir. Como existe a necessidade de importação para compor a quantidade de produtos refinados utilizados pelo Brasil, essa compra não tem como ser balizada pelos preços da Petrobras. Culpa das distribuidoras? Não acredito! Quem instituiu a premissa de que a Petróleo Brasil S/A não teria mais a obrigação de atender todo o mercado interno foi o governo. Não é justo que as distribuidoras comprem mais caro e vendam a preço defasado, como praticado pela estatal.
A questão em si é a falta de transparência e confirmação que o mercado revendedor tem de que os preços repassados pelas distribuidoras compõem a medida exata do que elas compram da Petrobras e que importam. Não tem como o dono de posto ter a certeza que essa fórmula está correta. Quando o governo deu ré na PPI para a estatal, deveria tê-la obrigado a atender a demanda interna até que uma nova forma de se mensurar a melhor forma de como segurar preços com a estatal aqui e comprar mais caro lá fora sem prejudicar os revendedores e consumidores.
A verdade é que não tem uma forma visível e confiável, a curto prazo, de se fazer essa mensuração! O resultado financeiro das distribuidoras tem contribuído para a especulação de sobrepreços em demasiado e aumento de margens acima das médias históricas, chegando a ter margens próximas as dos postos de combustíveis em momentos de alta de preços, o que destrói a linha de relação entre distribuição e varejo.
Qual a melhor forma de resolver isso? Não se tem uma fórmula mágica, mas deixe ai seu comentário de como o governo e a Petrobras podem dar uma revirada nessa situação!
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