O governo conseguiu explodir um debate sobre os preços de combustíveis, numa tentativa de reverter sua baixa popularidade, buscando eleger culpados para a população apedrejar, escondendo um dos reais motivos pelos quais esses produtos e serviços são tão caros aqui no Brasil.

No meu projeto de imersão no varejo americano, pode verificar como esses produtos e serviços tidos como essenciais são uma mola motora para o consumo. Ao gastar pouco em energia elétrica e combustíveis os consumidores tem sobra de recursos para gastar no varejo, este sim é um grande gerador de riqueza, pois gera mais impostos, emprego e renda aumentando o poder de compra dos consumidores e girando a grande roda da economia.
Quando o Brasil opta por cobrar altos impostos nesses produtos ditos essenciais, ele tira dinheiro de circulação do varejo, que gera mais empregos que muitas dessas estruturas. Veja o exemplo do petróleo, o Pnad do IBGE mostra pouco mais de 155 mil pessoas trabalhando no setor de óleo e gás aqui no Brasil. Se comparar apenas com o setor supermercadista, que emprega pouco mais de 3 milhões de pessoas, fica a questão: Se o consumidor gastar muito dinheiro num setor que emprega pouco, a roda econômica não gira.

As argumentações de que os estados precisam do imposto do combustível é a mais falível que existe. Faça uma conta simples, alguém que gaste 500 reais por mes de gasolina, ao ter isenção ou baixa dos impostos pode economizar quase 30% desse valor que seria 150,00 reais. O que este cidadão irá fazer com esses 150,00 reais? Para que o estado tivesse uma perda de receita real, o indivíduo teria que pegar esses 150,00 reais e investir na Bolsa, dólar ou ouro. Outra pergunta, quem tem 150,00 reais sobrando todo o mês investe nesses ativos?
A resposta é que a maioria dos trabalhadores irão retornar essa diferença no consumo das famílias. Aumentando a feira, comprando material escolar, melhorando ou investindo no lazer da família. A afirmação de que há perda de receita ao se baixar impostos nos combustíveis é quase que um crime. O debate fica raso e as altas de impostos são justificadas, colocadas goela abaixo e simplesmente passam junto com a boiada.

Os combustíveis e a energia elétrica são produtos meio e não fim. O que é isso? Você não usa gasolina para comer ou diesel para se vestir, não. Eles são meios de se produzir riqueza, gerar bem estar, se locomover, estudar, trabalhar, comprar entre outros. Imagine agora o mundo sem combustível? Como seria a locomoção? Consegue imaginar o fim da eletricidade? Na verdade, ninguém sentiria falta da luz, mas sim de enxergar as coisas, de assistir na tv, tomar banho quente, se aquecer ou refrigerar em casa, de tomar uma água bem gelada ou até mesmo um sorvete. Ninguém sentiria falta da gasolina e sim do carro ou moto que não sairia do lugar. Estes e milhares que argumentos que possam ser usados aqui, provam por A mais B que esses produtos são essenciais e não produtos comparáveis por exemplo a um cachorro quente que se cobra quase metade do que se é cobrado num litro de gasolina.
Você precisa de R$ 300 reais em média para encher um tanque de gasolina aqui no Brasil enquanto enche o mesmo tanque com 40 dólares nos EUA. Ao converter vemos que ainda sim a gasolina lá é mais barata. Mas quando comparamos com o salário mínimo de cada país, vemos a distorção enorme que é encher um tanque de gasolina nos EUA, que tem carga tributária entre 5% e 8% dependendo do estado, em relação ao Brasil.

A complexidade da formação de preços e ineficiência logística brasileira tornam a tarefa de entender a carestia existente muito difícil, mas trocando em miúdos pode-se afirmar que produzimos barato e entregamos caro. Sem compensação do estado a altura dos impostos recolhidos, tornando a percepção de ser enganado, do consumidor, muito maior.
Esse conteúdo é um oferecimento de Promoflex – Lance seu próprio aplicativo de fidelidade em poucos dias e veja suas vendas decolarem.
Conheça o PROMOFLEX, onde você pode lançar seu próprio clube de fidelidade e obter resultados surpreendentes! Nossa plataforma é white label, e sua empresa pode criar um clube de fidelidade com a sua marca. Além de lançar seu aplicativo, sua empresa pode ter toten de auto atendimento ou tablet para acúmulo, resgate automatizado de benefícios, consulta de prêmios, extrato, e impressão de vouchers com um visual totalmente dinâmico.
