O mercado automobilístico dos Estados Unidos está enfrentando um problema Sério em relação a venda de veículos seminovos elétricos. este desafio é comum quando se trata da venda de veículos automotores, mas neste momento o impacto é maior por se tratar de um momento de consolidação do crescimento de vendas dos veículos elétricos.
Segundo ou The Wall Street Journal: “os carros elétricos passaram de compras caras para algumas das maiores pechinchas nos pátios de carros usados dos Estados Unidos – os valores de revenda dos veículos despencaram.”
Durante a pandemia vimos, aqui no Brasil, uma movimentação de falta de carros novos o que fez com que os veículos seminovos fossem vendidos com preços mais altos, houve casos em que os veículos seminovos com até 2 anos de uso chegaram a ser vendidos pelo mesmo preço do modelo novo. Isso acontece sempre que a métrica econômica da oferta e procura, é desbalanceada por qualquer motivo, sejam favorecendo a oferta ou favorecendo a procura de um produto ou serviço.
Neste caso relatado acontecido no Brasil, vemos que a falta de veículos novos impactou positivamente o mercado de usados aumentando os seus preços e melhorando as margens das concessionárias e lojas que vendiam os tais. Quando existe um movimento contrário em que a oferta é demasiada alta a tendência é que os preços sejam derrubados. quando isso acontece com a venda de veículos novos os usados sentem diretamente o resultado dessa ação visto que os preços acabam se aproximando.
Tudo isto poderia ser simplesmente uma situação mercadológica passageira se não fosse a necessidade do mercado de veículos elétricos em continuar sua curva de crescimento no objetivo de atingir um percentual de participação no mercado que justifique a quantidade de montadoras concessionárias e toda a logística integrada hoje disponível para a distribuição e venda dos veículos elétricos.
O mercado norte-americano, é hoje talvez o mais maduro, dos mercados existentes devido ao tempo e os aspectos continentais do mercado de veículos automotivos dos Estados Unidos. essa premissa nos permite utilizar este exemplo como um ponto impactante na recente história do renascimento do veículo elétrico de forma viável e ampla para o mercado consumidor.
Se essa ação for passageira o impacto negativo pode ser baixo, viste o que essas nuances econômicas sempre acontecem em ciclos em ciclos em momentos históricos em épocas específicas onde há um certo abalo no mercado, porém nada que comprometa a disposição de crescimento a longo prazo.
É evidente que o consumidor, dentro do seu processo de escolha, pode ou não utilizar o parâmetro de venda do veículo usado como ponto decisivo para a compra. Porém, não se pode afirmar com toda a certeza que essa situação pode refletir diretamente no fim do mercado de veículos elétricos, mas que esse abalo pode repercutir negativamente, caso a balança econômica da oferta e da procura não se equilibre, isso pode impactar nos processos de vendas dos carros elétricos.
“Em setembro, o preço médio de venda de um veículo elétrico de três anos era de cerca de US$ 28.400, menos do que o de um veículo com motor a gasolina da mesma idade e uma queda de 25% em relação ao início de 2023, de acordo com o site de compras de carros Edmunds. A queda acentuada no preço de elétricos usados contrasta com o mercado mais amplo de carros usados, onde os valores permaneceram estáveis durante o mesmo período, de acordo com os dados da empresa.” (THE WALL STREET JOURNAL)
Algumas marcas estão reduzindo os pagamentos em novos elétricos aplicando um crédito fiscal de US$ 7.500 disponível para tais compras diretamente no acordo de arrendamento. Como resultado, o pagamento mensal médio em um arrendamento de carro elétrico caiu de US$ 950 no início do ano passado para US$ 582 em agosto, de acordo com Edmunds. Esse valor seria aproximadamente comparável ao que alguém pagaria a cada mês em um empréstimo para um elétrico usado de US$ 28.000, disse Ivan Drury, diretor de insights da empresa.
Nessa expectativa vê-se que a dificuldade no mercado americano, pode impactar no processo de compra de veículos nos demais países. Visto que a maturidade americana proporciona que antecipemos problemas e desafios existentes. Se isso vai derrubar as vendas e destruir o mercado de elétricos, ainda é cedo para se descobrir, mas acende um sinal vermelho bem grande, não há como negar.
No caso do Brasil, vemos uma corrente ainda de crescimento. Um levantamento feito pela Web Motors, especializada em comercialização de veículos, mostrou um crescimento pela procura de carros elétricos usados em 145%. Não se tem dados ao certo se a procura é justamente pela diferença de preços com os novos que impacta diretamente no orçamento das famílias brasileiras ou se trata de uma curiosidade clássica do consumidor interessado nos modelos elétricos.
A desvalorização de um carro elétrico fica em torno de 12% enquanto de um veículo a combustão beira os 2%. Isso não é regra absoluta. As nuances de mercado, politicas fiscais e quantidade de concorrentes pode desenfrear uma desvalorização dos veículos seminovos em detrimento a queda de preços dos novos. Essa gangorra é sempre vista em diversos momentos no mercado automobilístico, como citado aqui no artigo.
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