Segundo especialistas, preço de uma instalação de um ponto de recarga fica entre R$ 6 mil e R$ 17 mil; entenda desafios do setor imobiliário para acomodar os veículos elétricos e híbridos
É notável que as vendas de carros elétricos e híbridos no Brasil tem aumentado e tanto os condomínios residenciais quanto comerciais estão enfrentando um grande desafio: a instalação de pontos de recarga. Ao contrário dos automóveis comuns a combustão, os elétricos precisam ficar plugados a uma rede elétrica com uma carga que pode levar até 8 horas, a depender tanto do carregador quanto da disponibilidade da rede elétrica em fornecer energia.
O maior desafio que os condomínios estão enfrentando, principalmente os residenciais, está relacionado aos custos de instalação e segurança. Não se trata só de instalar um carregador, mas de uma revisão e adaptação da rede elétrica do prédio para suportar a quantidade de eletricidade transmitida independente de horários e independente da disponibilidade da mesma pelas concessionárias. Esse custo de adaptação é muito variável e depende de uma série de fatores como o estado de rede de cada prédio, a quantidade de pontos de recarga que serão instalados e também da quantidade de carga que poderá ser utilizada ao mesmo tempo.
Segundo alguns especialistas, o preço desse tipo de instalação varia entre 6 mil reais e 17 mil reais, dependendo da capacidade do carregador escolhido. Empresas como a Interbras estão focando nos condomínios já existentes, visto que é um segmento em que ela já vinha atuando com serviços e produtos como câmeras, fechaduras, redes e etc. Em São Paulo, as construtoras paralisaram a oferta de infraestrutura de instalação de pontos de recarga nos novos lançamentos, devido a um parecer técnico do corpo de bombeiros, que exigia regras que inviabilizaram a oferta dos pontos de recarga nas garagens de condomínios residenciais.
Várias empresas anunciaram, em diversos empreendimentos imobiliários, a oferta de infraestrutura de recarga para veículos elétricos nas garagens dos seus condomínios, porém essa oferta está no aguardo de uma revisão dessas normas de segurança. Essas normas estão sendo debatidas em audiências públicas de forma que tornem o processo de carregamento mais seguro para os condomínios, estes que não tem uma estrutura de combate de incêndio a altura para se evitar danos maiores caso um desses carros peguem fogo.
Uma das solicitações do corpo de bombeiros é a distância de 5 m de uma vaga para outra o que torna qualquer empreendimento, seja residencial ou comercial totalmente inviável, do ponto de vista financeiro, quando se fala de aproveitamento do metro quadrado. Apesar dessas dificuldades o crescimento da venda dos elétricos está em crescimento e, segundo dados da associação brasileira de veículos elétricos ABVE, o país tem 152 mil carros eletrificados, dentre eles estamos falando de 100% elétricos e híbridos que são carregados na tomada, os chamados plug-in.
Segundo o Estadão, o vice-presidente de tecnologia e sustentabilidade do Secovi SP, Carlos Borges, a adopção dos veículos elétricos deve ser mais lenta do que a observada em outros países, devido à indústria do etanol combustível que já é menos poluente do que a gasolina e pode ser mais sustentável a longo prazo. Além disso temos a lei dos combustíveis do futuro que estabelece uma nova margem que aumenta a mistura de combustíveis renováveis, biocombustíveis com os fósseis, tornando ainda mais eficazes os combustíveis atuais e diminuindo a sua poluição.
Visto que o Brasil está numa posição privilegiada na geração de energia renovável e limpa não existe uma necessidade de ampliação forçada da troca de frota de veículos a combustão pelos veículos elétricos, entendendo que a frota nacional de veículos corresponde a 11% da emissão de poluentes aqui no País, sendo assim, estamos numa posição diferenciada em relação aos países desenvolvidos e os emergentes.
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