Há tempos que venho relatando, mostrando, evidenciando e provando que os postos de combustíveis, aqui no Brasil, são verdadeiras instituições bancárias e são provedores de grande ou até da maior parte do microcrédito a disposição do país.
Vamos falar de mercado financeiro e entender por que que os postos de combustíveis hoje são instituições bancárias. o fato é simples de entender visto que os postos de combustíveis movimentam bilhões de reais no país em forma de crédito. seja o crédito direto, mais conhecido como fiado, venda a prazo, em que o posto de combustível assume todo o risco por aquele crédito.
Todas as demais formas de créditos oferecidos pelo mercado financeiro são bancadas pelos postos de combustíveis no seu segmento. veja que quando você passa um cartão de crédito num posto de combustível é gerado uma nota de débito a prazo em que o posto de combustível tem que esperar 30 dias e mais alguma coisa para receber, e ainda assim descontado uma alta taxa por essa garantia de recebimento.
O questionamento que eu quero deixar aqui neste artigo é: por que os postos de combustíveis, que já bancam essa necessidade de capital de giro para esperar o pagamento não investem pesadamente em opções próprias de controle desse crédito. por que a revenda não assume de vez o seu papel como agente bancário gerador de crédito e financiador de projetos, empresas, serviços e produtos.
Não é necessário ir longe, veja o caso de empresas como C&A, Riachuelo, Carrefour entre outros milhares que entenderam que eles dão o crédito, eles bancam as taxas para outros ganharem por controlar a tecnologia e o processo de gerenciamento?
“Os postos de combustíveis têm um papel no mercado brasileiro bem diferente do que se vê em outros países. Quem me acompanha já sabe que os revendedores são os maiores responsáveis pelo microcrédito do país. Isso mesmo, mais que os bancos. Os postos são menos exigentes e mais rápidos em fornecer crédito e crédito é dinheiro. Mesmo que a forma de abastecer ou o produto mude, os postos continuarão com seu papel de fomentadores da economia, mesmo sem terem um incentivo governamental sequer para tanto.
Se pesquisarmos um posto de combustível, em que o revendedor afirme que não vende a prazo, o famoso fiado de caderneta, pode mexer para lá e para cá que irá encontrar um, duas ou três empresas que compram combustível para pagar depois. É um mercado tão forte que dentre as operadoras de cartões de crédito, as que mais cresceram foram as especializadas em frota.
Carros de polícia, ambulância e transporte escolar das milhares de prefeituras do interior são amplamente dependentes do crédito, ou seja do financiamento de postos de combustíveis, para que os serviços essenciais da cidade não colapsem. Talvez exista, mas nunca vi, caso em que uma prefeitura ou órgão público, deposite na conta do posto a quantidade de volume a ser consumido durante um mês, uma quinzena ou semanal. A maioria está financiando os serviços públicos da sua cidade de forma desproporcional.” (BLOG DO WEBPOSTO)
Com tantas startups, com tanta facilidade de acesso à tecnologia, porque os postos de combustíveis ainda não viraram os olhos para essa possibilidade de assumir ter o seu banco, ter a sua instituição, já que boa parte do credito e das taxas é paga por ele?
Foi-se o tempo em que para se fundar um banco era preciso bilhões de reais e muita estrutura, entre os maiores banco do país está um que não possui uma sequer agencia física. O jogo mudou e ficar naquela de que o caminho é comprar barato, vender com margem é passado. A revenda tem que potencializar seu maior ativo: O CLIENTE.
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