SABE-SE QUE A EMPRESA SEGUROU PREÇOS NAS OSCILAÇÕES QUANDO O MERCADO APONTAVA PARA CIMA, SERÁ QUE AGORA É A HORA DE EQUILIBRAR O CAIXA? SERÁ QUE DEPOIS DE UM LUCRO NEGATIVO, NÃO SERIA A HORA DE RECUPERAR GORDURA?
Ou será que em plena eleição municipal, o ideal seria jogar um pouco de populismo para empurrar o discurso dos candidatos aliados? Ou impactar positivamente a inflação para baixo e assim forçar o Banco Central, que já indicou possibilidade de alta de juros, a baixar a taxa selic? O governo já iniciou uma companha contra os postos de combustíveis os acusando de “ganhar margem, num estado democrático de direito, em cima da população aumentando seus lucros. Isso mesmo, foi o governo quem disse isso, não foi a igreja católica da idade média.
Ao baixar os preços agora o governo pode dar alguns acertos assim como aumentar a pressão sobre os postos de combustíveis, visto que a cadeia demora a repassar a baixa, assim como estamos com etanol em alta e esse compõe 27% do preço assim como também as importações representam de 30% a 35% da demanda interna de produtos o que o repasse da baixa acaba sendo pouca. Sendo assim o governo trava uma briga com os postos de combustíveis como forma de direcionar a frustração do consumidor em não ter acesso a baixa.
Se optar pela baixa, o governo consegue gerar um impacto de 0,3 ponto percentual na inflação e poderia evitar o rompimento do teto da meta de 4,5%. Isso poderia aliviar a pressão sobre o BC e impactar numa manutenção de juros ou até uma leve baixa na próxima reunião do copom.
Todo esse discurso esconde as altas de impostos praticadas pelo governo atual que voltou a aumentar a participação do governo no preço final dos produtos refinados, assim como a mudança na cobrança de ICMS, promovidas pelo governo anterior e rapidamente modificadas no início do atual. Mostram a incapacidade gerencial de entender que os combustíveis são um produto meio e não fim.
Nessa briga entre governo e postos de combustíveis perdem os postos, que levam a fama de vilões e aguentam as pancadas dos órgãos fiscalizadores, imprensa e consumidores, mas o maior prejudicado é o cidadão que, além de pagar preços abusivos, é direcionado de forma errônea para a causa real dos altos preços dos combustíveis no Brasil.
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