SEMPRE TENHO ESCRITO SOBRE O NOVO VAREJO E A NECESSIDADE DE INOVAÇÃO, DE ALGUNS ANOS PARA CÁ, ESSE EVOLUÇÃO DEU ALGUMAS VIRADAS.
Ao participar dos maiores eventos de varejo do mundo, entre eles o maior e mais antigo: A NRF BIG SHOW – Evento que acontece a mais de um século em Nova Iorque todos os anos e reúne varejistas de todo mundo. Vivi a experiencia de por a prova o conceito Smart Retail, que já é uma realidade nos EUA e se espalhou pelo mundo, significa potencializar as lojas físicas com o máximo de ferramentas, automação e inteligência para poder se tornarem competitivas nos parâmetros do mundo do varejo on line.
O momento pós pandemia deixou uma lacuna forte na competitividade do varejo físico, que trabalhou pela manutenção de empregos e financiamento dos negócios e então a conta chegou balançando as estruturas das maiores empresas varejistas no Brasil. O fator competitividade é muito importante na manutenção de uma loja forte no mercado e de se tornar capaz de atender ao maior principio varejista: Vender muito e barato, fazendo a ressalva que isso não significa vender sem margem.
Essa competitividade impacta em se ter bons produtos, custos baixos, estoques bem regulados, conhecer o seu cliente e otimizar todos os processos da empresa para manter um nível de atendimento alto e eficaz. Antes o desafio do varejo on line era entregar o mais rápido possível os produtos que o varejo físico entregava na hora. Hoje a cobrança parece ter invertido, e as lojas estão aplicando conceitos, ferramentas e processos do comercio virtual para aumentar a competitividade de suas lojas. Além disso buscam vencer o desafio de atrair a atenção dos seus clientes que estão cada dia mais conectados.
O auto atendimento talvez seja a principal ferramenta de melhora na entrega de serviços e processos mais chatos durante a jornada do consumidor, que detesta filas, procedimentos burocráticos na hora de pagar e vem mudando o setor varejista a entender a necessidade de se ter um opcional no processo de compra. O self-service não é novo no Brasil, mas alguns setores não sentiram a necessidade de usá-lo até o momento de alta demanda e a perda de clientes que não queriam ter que esperar em longas filas para pagar por algo que eles não tiveram que esperar para pegar, escolher ou selecionar em seu carrinho de compras.
Setores que precisam evoluir mais nesse quesito no Brasil são os Postos de combustíveis, que por força de lei são proibidos, e as farmácias que hoje são case de sucesso em superação de mix de produtos, oferecendo, cada dia mais, produtos do dia a dia, com um ambiente diferenciado, iluminado e um bom atendimento. Saudades das caras amarradas do passado por trás do balcão ou dos caixas? Não, hoje tem rede de farmácia que o caixa te espera no começo da fila, pega teus produtos e te indica o caixa que vc deve ir. Quebrando a ideia de que inovação tem que estar relacionado a tecnologia.
No novo varejo, inovar significa atender bem! O setor farmacêutico tem entendido essa fórmula e tem buscado um clima diferente do usual onde a maioria dos seus clientes estão com dificuldades, doenças e estão ali por obrigação. Bem vindos ao novo varejo!